domingo, 24 de junho de 2007

Freud


Até onde o que fazemos é por vontade? Você nunca se pegou fazendo algo ao contrário do que realmente desejava? Ou fingindo que não estava acontecendo nada? Para Freud tudo isso seriam atitudes defensivas, chamados mecanismos de defesa.
Olhando em minha volta vejo pessoas utilizando desses mecanismos o tempo todo, olhando para mim vejo a mesma coisa.

Eu tenho uma amiga que agia de maneira completamente estranha quando estava perto do homem por quem era apaixonada, ela simplesmente o tratava tão mal, que qualquer um que olhasse achava que ela o odiava. E não era apenas na frente dos outros, para disfarçar. A coisa se tornou tão complicada, que uma vez ela veio falar comigo chorando porque não entendia o que estava fazendo.
Se fosse hoje em dia eu diria que ela estava tendo uma Formação Reativa, agindo da maneira oposta da que queria, por não querer aceitar o fato de estar apaixonada e ter medo de se machucar.

Conheci uma mulher que tinha muita, mas muita inveja de outra, sempre achava uma maneira de falar da vida da outra, mas sempre mal, dizendo o quanto não queria estar no lugar dela. Nesse caso eu ficaria em dúvida, diria que é Negação, mas não é só negar o que sente, ela diz sentir exatamente o oposto. Então o que seria?

E quem é que nunca racionalizou uma atitude totalmente infundada procurando explicar algo que na verdade não tem explicação? Eu faço isso o tempo todo, Racionalização.

Ser normal é agir de maneiras estranhas às vezes, é não entender nada de si mesmo, é perder o controle, chorar, rir e tudo sem um motivo (aparente).

Um comentário:

Éverton Vidal Azevedo disse...

Muito legal este texto!

abraço.
Inté.